Cerca de seis meses depois de ter aberto as portas no City Center da cidade de Palm Coast, as instalações do Consulado de Portugal naquele ponto a norte do estado da Flórida foram inauguradas oficialmente – com pompa e circunstância.
A cerimónia decorreu na passada 4ª feira, dia 26 de Agosto, com a presença do secretário de estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, e da deputada da Emigração pelo círculo for a da Europa, Maria João Ávila.
“Mais do que um local onde se prestam serviços à vida dos cidadãos, esta é, muitas vezes, uma segunda casa para muitos portugueses”, sublinhou o cônsul Ad Honorem Caesar de Paço, na intervenção que fez durante a cerimónia.
“Aqui tenho acompanhado histórias de vida. Conhecido pessoas únicas. Aqui tenho-me cruzado com verdadeiros embaixadores de Portugal, que por tantas e diferentes razões, hoje vivem distantes do seu país, mas que todos os dias através das suas actividades empresariais, através da sua cultura, da língua, da História, e desta autenticidade tão própria e genuína de Portugal, deixam uma marca forte do que é o país e do que é ser português.”
A terminar, e depois de ter pintado um retrato positivo do país, Caesar de Paço realçou que o consulado conta “com o apoio do governo português, como de todos aqueles aqui presentes”, lembrando: “Temos inúmeros desafios pela frente. Hoje assinala-se somente o início de uma grande jornada.” O consulado de Portugal em Palm Coast tem presentemente sete funcionários e irá, a médio prazo, mudar-se para instalações mais amplas no résdo- chão do mesmo edifício onde agora funciona.
Entre as autoridades norte-americanas que marcaram presença, estiveram o xerife do condado de Flagler, Jim Mamfre e o presidente do comissariado do condado de Flagler, Frank Meeker. No mesmo dia, o cônsul Ad Honorem Caesar de Paço ofereceu um almoço no salão nobre do Portuguese- American Cultural Center de Palm Coast, onde reuniu convidados de honra e figuras da vida associativa portuguesa, entre elas o actual presidente daquela colectividade, Mário Carmo.
Artigo retirado da edição N°3890 do jornal LusoAmericano